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A Sagração da Primavera

A Sagração da Primavera


dia 14 de Setembro pelas 22h00/ ano 2013

Teatro Aveirense


Companhia Olga Roriz

No ano em que se celebra o centenário da criação de A Sagração da Primavera, uma composição musical de Igor Stravinsky e coreografia de Vaslav Nijinsky, Olga Roriz lança-se num corpo

a corpo com essa obra maior, num confronto nunca pacífico.

Após 38 anos de carreira como intérprete e nove solos criados, Olga Roriz lança-se a um duplo desafio: a revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 56 anos de idade a dançam a solo. Olga Roriz é a única intérprete/criadora no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa ímpar.
Ao longo da sua carreira, a coreógrafa/intérprete foi-se cruzando com esse universo, primeiro como intérprete no Ballet Gulbenkian e, mais recentemente, enquanto coreógrafa, numa adaptação para a Companhia Nacional de Bailado; pelo meio ficou o dia em que viu, num minúsculo televisor, a versão de Pina Bausch e a decisão de nunca coreografar esta peça. Fugazes instantes para chegar a este solo, sobre o que confessa – “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido. Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento. Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.”

A Sagração da Primavera: a obra reencontrada
«A estreia de Le Sacre du Printemps no Teatro dos Champs-Elysées, a 29 de Maio de 1913, ficou célebre por uma reação tão hostil de parte do público mais conservador que conduziu a verdadeiras cenas de pugilato. À distância, esta reação parece ter sido causada mais pela ousadia provocatória da coreografia de Nijinsky para os Ballets Russes do que propriamente pelo carácter igualmente inovador da partitura de Stravinsky, de que talvez o público parisiense não se tenha podido aperceber na devida dimensão pela própria surpresa que constituía. O Sacre é, de facto, uma obra revolucionária, com as suas dissonâncias extremas a desafiarem os cânones do sistema tonal tradicional, os seus ritmos e acentuações métricas irregulares, a sua energia selvagem. Quase cem anos mais tarde, depois de ter influenciado de uma forma ou de outra toda a Música do século XX que se lhe seguiu, a obra continua a provocar-nos uma sensação exultante de novidade, de rutura e de descoberta de novos continentes.»
Rui Vieira Nery

“Le Sacre du Printemps”: vestígios, reconstituições e reinterpretações
«Em Le Sacre du Printemps, o coreógrafo Vaslav Nijinsky utilizou uma linguagem de movimento radical, relativamente às convenções da dança clássica — em que tinha sido treinado como bailarino —, e conferiu ao corpo em movimento uma nova expressividade. Procuraremos avaliar, por um lado, quais foram os elementos que contribuíram para a construção de uma das mais relevantes obras do património coreográfico do século XX e, por outro lado, o que a transforma numa das obras mais reinterpretadas de sempre.»
Maria José Fazenda

Ficha Artística / Técnica:
direção e interpretação: Olga Roriz
música: Igor Stravinsky (Orquestra Filarmónica de Los Angels dirigida por Esa-Pekka Salonen)
cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios: Paulo Reis
figurino: Olga Roriz e Paulo Reis
desenho de luz: Cristina Piedade
diretor técnico: Manuel Alão
edição vídeo: João Raposo
desenho de som: Sérgio Milhano
técnico de som: Miguel Mendes
assistente de cenografia e figurino: Maria Ribeiro
gestão e direção de produção: Fernando Pêra
secretariado e produção: Teresa Brito
apoio à produção: Raquel Lamas, Maria José Lopez
agradecimentos: Prof. Didier Chazeau

Sala Principal
Duração: 40 min.
Público alvo: maiores de 12 anos

Preço único €8


Mais informações:
www.olgaroriz.com/
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